quinta-feira, 24 de abril de 2008

quarta-feira, 23 de abril de 2008

CLASSE C EM DESTAQUE

Classe C ultrapassa D e E no Brasil

Cerca de 86 milhões de brasileiros aumentaram sua renda, o que possibilitou subirem de classe, da D e E para a C. Foi o que divulgou uma pesquisa chamada “O Observador Brasil 2008″ realizada pela financeira francesa Cetelem com o instituto de pesquisas Ipsos Public Affairs. A organização também informou que a renda média da classe C no último ano foi de R$ 1.062. Este valor permite a compra de alguns itens de consumo como, por exemplo: computadores, celulares e a casa própria.

A aposentada Maria Altair, de 62 anos, foi uma das pessoas que subiu da classe E para a C.
Ela disse que após trabalhar de empregada doméstica, serviço no qual precisava subir escadas e carregar muito peso teve que ser operada de varizes porque mal conseguia andar. Então Maria foi morar com a madrinha dela, e se viu vivendo em más condições de vida. Depois de mover um processo na justiça contra o Instituto Nacional de Seguridade Social-INSS ela aposentou por problemas de saúde. Com está aposentadoria a ex-empregada doméstica comprou a tão sonhada casa própria.

O consumo das famílias brasileiras representou mais de 60% do crescimento total da economia brasileira em 2007, por causa do aumento da renda per capita, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE.

O contador Sebastião dos Santos disse que na opinião dele sobre o atual momento da classe C é que ela está sendo aumentada pelas pessoas que estavam na classe “D” através da bolsa família e outros programas assistenciais.

De acordo com Sebastião a classe B está decrescendo também e esta passando para a classe “C”.Como a classe “C” é a maior parte da população brasileira, o presidente Lula tem sua popularidade em alta; pois esta classe é menos informada. Afirmar ele.

Para Sebastião o país não cresce, porque os impostos são os maiores do mundo, isto dificulta a distribuição de renda. “O governo quer fazer as coisas na marra com o programa bolsa família, salário desemprego; cotas de ensino, etc. Esta prática a longo prazo vai trazer danos; pois quem é que vai ficar pagando a conta desse assistencialismo e da grande corrupção deste governo”, diz.

O vigia Talma Tolentino Soares que vivia na cidade de Santana do Pirapama, interior de Minas Gerais, disse que depois de mudar para Sete Lagoas, sua vida melhorou. Arrumou emprego de vigia em um supermercado e com aumento da renda mensal ele pode oferecer melhores condições de vida para sua família.

Após vários planos econômicos entre eles o plano verão, do governo Sarney, e os planos Collor 1 e 2 do governo Fernando Collor de Melo, foi apresentada mais uma fórmula econômica para resolver os problemas de cambio financeiro e a inflação brasileiros. Foi criado então o plano real, durante o governo de Itamar Cautieiro Franco. A proposta era a de equiparar o valor da nossa moeda com o dólar, e a partir disto elevar o Índice de Desenvolvimento Humano-IDH. Após um ano de implantação do Real, já era visível que a população dos níveis D e E da sociedade apresentavam melhores condições de vida, de acordo com os índices divulgados pelo IBGE, na época. Com quase 14 anos de idade o Plano Real aliado aos programas sociais dos governos subseqüentes a sua implantação, pode ter contribuído para a melhoria da qualidade de vida dos brasileiros.
Leia mais: O aumento da classe C no Brasil e a diminuição de outras classes
Classe C: vitaminada
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segunda-feira, 7 de abril de 2008